Quem tem amigos, tem tudo. Passados já mais de um mês da nossa viagem, lembro da nossa despedida como um grande furacão, que inclui desfazer-se de um apartamento, pedir demissão dos empregos, preparar papéis de viagem, e tudo culminar numa festa enorme, que durou o dia inteiro. Como disse o Gabriel, filho do Adolfo: nós casamos muito!
Posso garantir que eu e Pedro teríamos ficados malucos se não fosse a ajuda de amigos e família nesse momento de transição.
SAIBA QUE É A VOCÊ QUE ESTÁ LENDO ESTA MENSAGEM QUE EU ESTOU DIZENDO: MUITO OBRIGADA. PORQUE TODOS FORAM ESSENCIAIS NA NOSSA VIDA NAQUELE MOMENTO.
Então, obrigada!
domingo, 21 de outubro de 2007
A SAUDADE E O REVES DE UM PARTO
"A saudade é o revés de um parto"- mais uma vez, Chico Buarque.
Bem quando chegamos a Los Angeles, tivemos uma desagradável surpresa. Dentre 5 caixas de "mudança"que enviamos pelos correios, duas tiveram "problemas"na chegada. Eu e Pedro juntos perdemos cerca de 40 livros, que foram desviados, nunca chegaram à nossa nova casa. De todos os 40 livros, muitos deles caros, de capa dura, em inglês, livros de direito, etc... aquele que não me sai da cabeça é um livro de poesias de Drummond, que continha as fotos que eu mantinha num mural em JF.
Eram as fotos das quais eu mais gostava. Tinha fotos de todo mundo, de todo jeito. E penso o quanto vai ser fácil comprar os caros livros perdidos de novo, e o quanto vai ser difícil reconstruir um mural como aquele.
Fazendo um "brainstorm" para um mural de fotos, se eu pudesse eu colocaria nesse mural várias imagens lindas que ficaram desses últimos dias no Brasil, pré-despedida: uma foto do dia em que a Flávia me levou para comer bruscheta, e ficamos bêbadas de tanto tomar "vinho da casa"; o dia em que Trajano, Fernanda e Andrea foram lá em casa e uma reuniãozinha casual acabou se tornando uma "rave" (como sempre); Peloso ajudando a "empacotar"; eu e Pedro colocando toda a nossa vida em Juiz de Fora dentro de um Classe A (era fim da tarde, a tarde tava linda); o extremo carinho das pessoas no dia do casamento; a Helena ajeitando a barra do meu vestido e o meu buquê; as avós do Pedro que compareceram à festa; Verônica e Cândida escolhendo os brindes da festa; o momento em que eu me dei conta que Angela, Tata e Lu estavam na minha festa (é difícil explicar aqui o que isso quer dizer, por isso comecei a chorar); Tati e Sami chorando mais do que eu na hora da cerimônia; meu irmão indo embora cedo, com cara de que ia chorar; o abraço da Pete, que pegou o buquê; aquela bagunça típica do povo de JF; Flavio que dormiu sob as estrelas (reza a lenda); a despedida antecipada da Ursula (o dia de praia); o rostinho de desconsolo dos meus pais no aeroporto.
Bem quando chegamos a Los Angeles, tivemos uma desagradável surpresa. Dentre 5 caixas de "mudança"que enviamos pelos correios, duas tiveram "problemas"na chegada. Eu e Pedro juntos perdemos cerca de 40 livros, que foram desviados, nunca chegaram à nossa nova casa. De todos os 40 livros, muitos deles caros, de capa dura, em inglês, livros de direito, etc... aquele que não me sai da cabeça é um livro de poesias de Drummond, que continha as fotos que eu mantinha num mural em JF.
Eram as fotos das quais eu mais gostava. Tinha fotos de todo mundo, de todo jeito. E penso o quanto vai ser fácil comprar os caros livros perdidos de novo, e o quanto vai ser difícil reconstruir um mural como aquele.
Fazendo um "brainstorm" para um mural de fotos, se eu pudesse eu colocaria nesse mural várias imagens lindas que ficaram desses últimos dias no Brasil, pré-despedida: uma foto do dia em que a Flávia me levou para comer bruscheta, e ficamos bêbadas de tanto tomar "vinho da casa"; o dia em que Trajano, Fernanda e Andrea foram lá em casa e uma reuniãozinha casual acabou se tornando uma "rave" (como sempre); Peloso ajudando a "empacotar"; eu e Pedro colocando toda a nossa vida em Juiz de Fora dentro de um Classe A (era fim da tarde, a tarde tava linda); o extremo carinho das pessoas no dia do casamento; a Helena ajeitando a barra do meu vestido e o meu buquê; as avós do Pedro que compareceram à festa; Verônica e Cândida escolhendo os brindes da festa; o momento em que eu me dei conta que Angela, Tata e Lu estavam na minha festa (é difícil explicar aqui o que isso quer dizer, por isso comecei a chorar); Tati e Sami chorando mais do que eu na hora da cerimônia; meu irmão indo embora cedo, com cara de que ia chorar; o abraço da Pete, que pegou o buquê; aquela bagunça típica do povo de JF; Flavio que dormiu sob as estrelas (reza a lenda); a despedida antecipada da Ursula (o dia de praia); o rostinho de desconsolo dos meus pais no aeroporto.
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